sexta-feira, 14 de setembro de 2012

BIBLIOTECÁRIA ELIANE SABÓIA MAIS UMA VEZ ENCANTA COM SEUS FOTOGRAMAS NA PALESTRA "JORGE AMADO: O ETERNO GRAPIÚNA"

Eliane Sabóia Ribeiro, ocupante da cadeira 12
A Academia de Letras de Ilhéus encerrou o mês de aniversário e morte de Jorge Amado, dia 31 de agosto de 2012, sexta-feira, com uma palestra minuciosa da bibliotecária ubaitabense, mas, radicada em Ilhéus, Eliane Sabóia Ribeiro. A confreira é professora aposentada pela Universidade Federal Fluminense onde lecionou no Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) e pelo Ministério da Educação como bibliotecária. 

Na palestra, a professora exibiu uma série de ilustrações sobre a obra de Jorge, comparou parte do patrimônio histórico com o atual, falou dos donos das terras, de coronéis e seu tempo e apresentou a "Carta de Amor à Ilhéus", proferida por Jorge Amado quando foi homenageado na Câmara de Vereadores de Ilhéus.

Fotograma da família Manoel Misael da Silva Tavares apresentado pela confreira

A bibliotecária Eliane Sabóia, cuidadosa e extremamente preocupada com o Patrimônio Cultural ilheense falou ainda de várias personalidades que contribuiram para o engrandecimento do município, a exemplo de João Mangabeira, Silvino Kruschewsky, José Joaquim Seabra e Madre Maria Thaís, fundadora do Instituto Nossa Senhora da Piedade. Lembrou dos trabalhos esculpidos por Pasquali de Chirico, como os bustos de Ruy Barbosa e Castro Alves, nas praças homônimas do centro da cidade e do desaparecido busto de João Pessoa; das 27 placas de bronze do Marco em homenagem ao Dois de Julho, do chafariz da Praça Coronel Pessoa e de alguns leões da praça Dom Eduardo, em frente a Catedral.

 Professora Eliane com Jorge Amado e abaixo com Zélia Gattai

Elogiou as administrações dos prefeitos Eusínio Gaston Lavigne e Mário Pessoa da Costa e Silva. Se emocionou ao falar da descaracterização do Instituto Municipal de Ensino, localizado à Avenida Canavieiras e finalizou falando das obras de Jorge Amado, honrarias e prêmios que o cidadão do mundo recebeu.


A palestra contou ainda com a participação da atriz Tereza Damásio que recitou o poema "As três irmãs", de autoria de Jorge Amado em Terras do Sem Fim e em Gabriela o recitativo de Jorge e Jaffet Ornelas no acalanto "Cantar de amigo de Gabriela."

O HISTORIADOR ITABUNENSE ADELINDO KFOURY DEIXA SAUDADES



A Academia de Letras de Ilhéus está de luto. Amanhã, dia 15, completam sete dias do passamento do historiador, jornalista e escritor itabunense Adelindo Kfoury Silveira. Ele morreu, em Salvador, aos 80 anos de idade. Ele faleceu no Hospital Santa Izabel, uma semana após ter sido submetido a uma cirurgia cardíaca bem-sucedida. Adelindo sofreu problemas nos rins, morrendo por falência múltipla de órgãos.

Kfoury era autor de diversos livros sobre a história de Itabuna. Ele colaborou com jornais e sites da região, sempre lembrando fatos históricos e personalidades da região. 

Adelindo sempre demonstrou dedicação e até preocupação com a cultura local. Como neste trecho de uma entrevista dada ao Jornal A Região em março de 2011: "A fragilização do sentimento “ser itabunense”, ao longo dos últimos 30 anos, aponta para uma nova conformação social. Tornamo-nos uma terra de poucos filhos e muitos “donos”. É procedimento comum dispensar pouca importância às nossas tradições. Somente surgem frágeis ações pontuais para correções, após gritos de alerta de uns minguados resistentes... Aquela manjada prática de tentar “apagar incêndios” com baldes de água". 

O jornalista deixa viúva Zilda Silveira e quatro filhos, além de um rico acervo de jornais e documentos sobre a história de Itabuna, que foi o tema central de suas pesquisas e objeto de livros como “Itabuna, Minha Terra”, que teve duas edições.


Adelindo Kfoury Silveira era membro da cadeira número 10, da Academia de Letras de Ilheús. Sua morte foi uma grande perda para toda a região. 

Fonte: Radar Notícias, com alterações.


ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS PARTICIPOU DA FEIRA LITERÁRIA LER AMADO

Um belo stand foi montado com obras dos autores acadêmicos e um chá foram as principais atrações do stand montado pela Academia durante as comemorações do centenário do escritor Jorge Amado, na Feira Literária Ler Amado, realizada no período de 05 a 11 de agosto de 2012.




sexta-feira, 11 de maio de 2012

DOIS LANÇAMENTOS DE LIVRO E O SARAU LITERÁRIO ESTÃO NA PROGRAMAÇÃO DESTE MÊS



A Academia segue firme na programação de Maio. No último dia 04, o Dr. Gustavo Cunha lançou o livro: “Chácara das Tormentas”, às 18h30 (Veja as fotos abaixo). Hoje tem lançamento do livro “Todos os passos da prótese sobre implante: do planejamento ao controle posterior”, de Dr. Paulo Rocha, também às 18h30 (Veja convite acima)


 O Confrade Hans Schaeppi aguarda o autógrafo


 Dr Gustavo Cunha e família


 Professor Dorival de Freitas falou sobre o autor e o 
Professor Josevandro presidiu a sessão


Segunda-feira, dia 14 de maio, tem mais um Sara Literário, sob a organização dos acadêmicos professor Dorival de Freitas e o poeta Gerson dos Anjos, às 18h00.

No período de 21 a 25, a Academia de Letras estará visitando escolas públicas para proferir palestras sobre a vida e obra de Jorge Amado. 

A Academia funciona das 9h00 às 12h00, 14h00 às 17h30. Telefone: 73.3084.0302.

Fotos: Julay Photodesigner

sexta-feira, 13 de abril de 2012

RECORDAR É VIVER

Na noite de ontem, a Academia de Letras fez homenagem ao saudoso Mário Pessoa. André Rosa, em seu discurso de apresentação, falou do homem, do caráter, do trabalho e da honradez de um dos mais queridos confrades da Academia.

A sessão foi coordenada pela confreira Baísa Nora. E contou com a presença dos confrades Pawlo Cidade, Gerson dos Anjos, André Rosa e Dorival de Freitas. A confreira Eliane Sabóia secretariou a sessão. Autoridades, amigos e parentes também prestigiaram a Reunião da Saudade.

 Mesa de Abertura


 André Rosa

Visão da platéia

terça-feira, 10 de abril de 2012

REUNIÃO DA SAUDADE NA QUINTA-FEIRA

André Rosa, Mário Pessoa e Dr. Léo Lavigne que 
recentemente lançou livro na Academia

A Academia de Letras de Ilhéus sentir-se-á honrada com a presença de Vossa Senhoria na Reunião da Saudade, sessão solene, em homenagem póstuma ao confrade Mário de Castro Pessoa.

A palestra será conferida pelo confrade André Luiz Rosa Ribeiro, na próxima quinta-feira, dia 12 de abril, às 19h. Maiores informações pelo telefone: (73) 3084.0302

Leia a seguir, texto escrito pela confreira Maria Luiza Heine, em homenagem ao saudoso Confrade:

O que dizer do homem Mário de Castro Pessoa? Do amigo Mário, Mariozinho, Marujo? Do homem apaixonado pelo trabalho do pai – intendente e prefeito de nossa cidade – Mário Pessoa da Costa e Silva, e pelo avô, “coronel dos coronéis”, Antonio Pessoa da Costa e Silva, do acadêmico?

Mário Pessoa nasceu no dia 28 de maio de 1925, quando seu pai era o intendente de Ilhéus e nos deixou no último dia três de setembro. Filho de tradicional família ilheense, sua mãe era Dona Dejanira Berbert de Castro Pessoa, filha do Coronel Ramiro Idelfonso de Araújo Castro.

Mário de Castro Pessoa foi bacharel em direito e professor universitário da USP. Em São Paulo trabalhou no departamento Jurídico do Banco Itaú, na General Motors, Pirelli, Deca e Banco Comercial de São Paulo. Na década de 1970 recebeu o título de melhor advogado trabalhista do Estado de São Paulo.

Quando se aposentou retornou para sua cidade, reencontrando os amigos que aqui deixara. Dedicou-se à pesquisa da história de Ilhéus, principalmente aquela relativa à sua família. Publicou seus escritos em duas obras – No tempo de Mário Pessoa e O Coronel dos Coronéis. Candidatou-se a uma vaga na Academia de Letras de Ilhéus, tendo ocupado a cadeira número 23, cujo Patrono foi Gutenberg Berbert de Castro e o fundador e último ocupante, Ramiro Berbert de Castro.

Sobre ele, disse o saudoso Tom Lavigne, na orelha do livro O Coronel dos Coronéis:
Mário de Castro Pessoa é um ilheense dos bons, ama profundamente este chão sagrado onde nasceu. Discreto e ferino, no bom sentido, espírito crítico e aguçado, fala com seriedade dos acertos e erros dos que fazem nossa História, sem atingir as pessoas, mas a obra no interesse da coletividade.

Fala da História de Ilhéus, mas, principalmente de um passado recente e dos dias atuais. Vê o futuro, dando alfinetadas bem ao seu feitio, mas com muito amor e, sobretudo confiança no porvir grandioso de nossa terra comum.

Mário de Castro Pessoa nos dá uma grande lição. O dever que temos de preservar nossa memória histórica. A história com fatos reais, sem mentiras. Contada sem invenções e sem recalques romanceados. A História contada História.

No prefácio do citado livro, o acadêmico e grande professor da história de Ilhéus, Leopoldo de Campos Monteiro, diz que “Ler O Coronel dos Coronéis é experimentar uma dupla e agradável satisfação: conhecer uma prova de amor filial e recordar um tempo de grandeza na História de Ilhéus”.

Uma vez de retorno a Ilhéus, para não mais sair, encontrou o amor outonal na vizinha cidade de Canavieiras. Sobre ela disse o seguinte, na dedicatória e agradecimentos do livro citado anteriormente: “Todo o esforço dedicado à formação deste livro, devo à afeição, paciência, fé e solidariedade de Ângela Maria Martins Vasconcelos, minha leal companheira e admirável protetora”.

Mário deixou muitos amigos que o amam fraternalmente. Principalmente na Academia de Letras, local que nunca deixou de frequentar, mesmo quando era um dos poucos que se faziam presentes nas reuniões. Gostava muito de conversar sobre as coisas da cidade. Muitas vezes comunicava-se comigo por e-mail, mas também, quando me convidava para ir à sua casa dar opiniões sobre o que escrevia. Sei que também gostava muito de conversar com André Rosa, presidente do Instituto Histórico sobre as coisas da História de Ilhéus.

Vamos sentir sua falta, mas, temos certeza de que já se reencontrou com aqueles que muito amou.

Desejamos muita PAZ.

quinta-feira, 29 de março de 2012

LEITURA DRAMÁTICA DISCUTIU "A CASA DE SANTINHA" E FECHA PROGRAMAÇÃO DE MARÇO NA ACADEMIA

Os acadêmicos Hans Schaeppi e Gerson dos Anjos elogiaram a primeira Leitura Dramática, promovida pela Academia de Letras de Ilhéus do espetáculo "A Casa de Santinha", escrita pelo dramaturgo Pawlo Cidade, no dia Mundial do Teatro, comemorado no último dia 27 de março de 2012. Estiveram também presentes o diretor do Teatro Popular de Ilhéus e da Editora Mondrongo, Romualdo Lisboa - que na oportunidade falou a respeito das publicações que a Editora está promovendo em tão pouco tempo de existência; o poeta Geraldo Lavigne, a presidenta da Lyons Clube, Maria José, a diretora da Associação Comunidade Tia Marita, Viviane Siqueira, atores, alunos de teatro e diretores.

Os atores que leram o texto

 Pawlo Cidade lendo o prefácio da peça

O espetáculo foi lido por Andréa Bandeira, José Delmo, Val Kakau, Ruy Penalva, Laiane Vitória, Léia Raquel e Romário Góis. A trama conta a história de Maria Bonita, antes de entrar para o cangaço e se tornar a Rainha do Sertão. Mostra uma outra Maria, "uma menina doce e sonhadora, vivendo a desilusão de um casamento infeliz e a euforia da descoberta de uma nova e misteriosa vida a partir de um grande e devastador amor, um dos maiores que o sertão já conheceu," assinala o Diretor do Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, Manoel Severo, também prefaciador da peça.



Romualdo Lisboa fala sobre a Editora

A peça será transformada em livro e será lançada agora em abril.

Fotos: Julay

quinta-feira, 15 de março de 2012

CASTRO ALVES HOMENAGEADO NA ABERTURA DOS TRABALHOS 2012

Hans Schaeppi apresentando seu livro
O Acadêmico Pawlo Cidade foi responsável pela performance sobre a vida e obra do poeta Castro Alves, em parceria com o ator e contador de histórias grapiúnas, Zé Delmo, numa noite concorrida com a entrega do Título de Benfeitor - Troféu Castro Alves, onde o presidente Arléo Barbosa, com humor afirmou se tratar do "Oscar da Academia de Letras de Ilhéus".

O mestre de cerimônias, Valério de Magalhães, conduziu com maestria toda a programação que contou ainda com o lançamento do livro do acadêmico Hans Schaeppi: "O Velho Adholfo - a história de uma tocaia", apresentado pela confreira Baísa Nora.

Os confrades e confreiras
Os confrades presentes foram Dr. Antonio Ezequiel, Dr. Josevandro Nascimento, Professor Ruy Póvoas, o Engenheiro Hans Schaeppi, Dr. João Hygino, o poeta Gerson dos Anjos, o jornalista Antonio Lopes, Dr. Vercil Rodrigues, Dorival de Freitas, Historiador Arléo Barbosa, o escritor e dramaturgo Pawlo Cidade e as confreiras Eliane Sabóia, Baísa Nora e Neide Silveira. Aqueles que não puderam comparecer, enviaram mensagens de congratulações, a exemplo dos confrades Soanne Nazaré de Andrade e Jabes Ribeiro.

Diversas autoridades civis e militares também prestigiaram a abertura dos trabalhos na noite de ontem. Entre elas, o presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Maurício Corso e o Chefe de Gabinete, José Nazal que, além de receber o Título de Benfeitor, representou o prefeito no evento.
 A confreira Baísa Nora

 Autoridades presentes

 Chefe de cerimônia, Valério de Magalhães

 Amigos ao lado do colunista Alberto Barreto

Os confrades Dr. Antonio Ezequiel e Professor Dorival de Freitas

 Dra. Neuza Nascimento, José Nazal e o presidente Arléo Barbosa

 O confrade Pawlo Cidade ao apresentar a performance sobre Castro Alves

 Sra. Celeste Chalhoub recebendo o Troféu Castro Alves das mãos da confreira Neide Silveira

 Dr. Eusinio Lavigne recebendo o Título com o confrade Josevandro Nascimento

 A colunista Angélica Rodrigues recebeu das mãos de Vercil o Título de Benfeitora

 O jovem poeta Geraldo Lavigne recebe o troféu Castro Alves do confrade Dr. Ezequiel

 A confreira e Secretária Geral da Academia, Eliane Sabóia, representou um dos homenageados

 O empresário Jamil Ócke também recebeu homenagem pelas mãos do Confrade Dorival de Freitas

 O presidente do Fórum Permanente de Discussão de Ilhéus, José Leite de Souza, recebeu 
o Título de Benfeitor das mãos do poeta e confrade Gerson dos Anjos

 O jornalista Antonio Lopes entregou o Título de Benfeitor ao Chefe de Gabinete, José Nazal

 O vice-presidente do Teatro Popular, Catari Borges, recebe a homenagem do mestre Ruy Póvoas

 O empresário Trajano Weyll recebe o título do confrade Hans Schaeppi

O Troféu Castro Alves