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domingo, 3 de março de 2024

ABERTURA DOS TRABALHOS, DIA 14 DE MARÇO







 

A Academia de Letras de Ilhéus tem a honra de convidar Vossa Senhoria para a abertura dos trabalhos acadêmicos, dia 14 de março de 2024, às 18h30. 

Na oportunidade ouviremos a fala do Confrade Ruy do Carmo Póvoas, membro da cadeira nº 18, com o tema: Castro Alves: o homem, o poeta, o mito.

QUEM FOI Castro Alves

Antônio Frederico de Castro Alves (Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira14 de março de 1847 — Salvador6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro. Escreveu clássicos como Espumas Flutuantes e Hinos do Equador, que o alçaram à posição de maior entre seus contemporâneos, bem como versos de poemas como "Os Escravos" e "A Cachoeira de Paulo Afonso", além da peça Gonzaga, que lhe valeram epítetos como "poeta dos escravos" e "poeta republicano" por Machado de Assis, ou descrições de ser "poeta nacional, se não mais, nacionalista, poeta social, humano e humanitário", no dizer de Joaquim Nabuco, de ser "o maior poeta brasileiro, lírico e épico", no dizer de Afrânio Peixoto, ou ainda de ser o "apóstolo andante do condoreirismo" e "um talento vulcânico, o mais arrebatado de todos os poetas brasileiros", no dizer de José Marques da Cruz. Integrou o movimento romântico, fazendo parte no país daquilo que os estudiosos chamam de "terceira geração romântica".

 

Começou sua produção maior aos dezesseis anos de idade, e seus versos de "Os Escravos" foram iniciados aos dezessete (1865), com ampla divulgação no país, onde eram publicados nos jornais e declamados, ajudando a formar a geração que viria a conquistar a abolição. Ao lado de Luís Gama, Nabuco, Ruy Barbosa e José do Patrocínio, destacou-se na campanha abolicionista, "em especial, a figura do grande poeta baiano Castro Alves".


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