Acadêmicos Vercil Rodrigues, Antônio Hygino, Pawlo Cidade, José Nazal, Josevandro Nascimento, Fabrício Brandão, Luh Oliveira, Maria Schaun, Jane Hilda, Alessandro Fernandes, Ruy Póvoas e Ramayana Vargens.
Em 7 de maio p.p, às 19 horas, a Academia de Letras de Ilhéus (ALI) realizou sessão solene de posse do seu mais novo membro, Alessandro Fernandes de Santana. A solenidade, bastante concorrida, foi conduzida por Josevandro Nascimento, presidente do sodalício. Estiveram à mesa, além do presidente da ALI, também a Secretária-Geral Maria Schaun, o prefeito de Ilhéus, Valderico Júnior, a vice-prefeita Wanessa Gedeon, a presidente da Academia de Letras de Itabuna (ALITA), Raquel Rocha, representante da Academia de Letras Jurídicas de Ilhéus, Marcos Flávio Rhem da Silva e o vice-reitor da UESC, Mauricio Moreau.
A cerimônia de posse contou com as presenças dos acadêmicos Ruy do Carmo Póvoas, Ramayana Vargens, Carlos Antonio Hygino, José Nazal Pacheco Soub, , Pawlo Cidade, Jane Hilda Badaró, Fabricio Brandão, Vercil Rodrigues, Luh Oliveira e Anarleide Menezes, Secretária de Cultura do Município de Ilhéus; além de confrades e confreiras de academias irmãs de cidades circunvizinhas, a exemplo de Marcos Bandeira (ALITA) e Samuel Matos (AGRAL), de diversas autoridades, intelectuais, e de familiares e amigos do novo imortal. Registrou-se presença dos professores Renê Albagli e Marcelo Henrique, já eleitos para ocuparem cadeiras na Casa, e que em breve tomarão posse. A professora Larissa Melo, diretora do Núcleo Territorial, esteve presente representando o governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
Confrade Ramayana Vargens coloca o broche no acadêmico Alessandro Fernandes devidamente empossado.
Mensagens de congratulações foram encaminhadas por importantes figuras políticas e acadêmicas, como o Ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, também membro da ALI, pela presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Cicília Raquel Maia Leite. Membros da ALI que tiveram impedimentos e não puderam comparecer, fizeram suas justificativas, à exemplo de Aleilton Fonseca, Presidente da Academia de Letras da Bahia e também acadêmico da confraria ilheense; de Tica Simões, Maria Luiza Heine, Neuzamaria Kerner, Geraldo Lavigne, Rita Santana, Efson Lima, dentre outros.
Designada pelo presidente Josevandro Nascimento para fazer a saudação de recepção do novo acadêmico, em nome dos seus pares, Jane Hilda iniciou sua fala dizendo da honra em ter recebido tal missão, visto que a sessão de posse de um novo membro na Academia de Letras de Ilhéus, é ato protocolar da maior importância, pois representa a chegada à instituição de mais uma voz a somar-se àquele grupo de cultores da palavra, das letras e das artes. “É ato simbólico que transcende a mera formalidade e serve como um reconhecimento da contribuição individual do novo acadêmico ao legado intelectual da sociedade”, disse.
Frisou também a acadêmica, que a Academia não se limita a ser um espaço de condecoração, mas antes, destina-se a ser um campo de ação onde os membros colaboram para promover a cultura no tempo presente, inspirando novas gerações. “Sempre alinhada aos desafios contemporâneos que a sociedade enfrenta, esta Academia - carinhosamente chamada de Casa de Abel, em homenagem ao seu idealizador e primeiro presidente, o poeta hakaista Abel Pereira - reafirma sua missão de servir como um bastião da cultura, literatura e arte, através de conferências, saraus, publicações, enfim, de iniciativas diversas, sempre alinhada aos desafios contemporâneos que a sociedade enfrenta”, disse.
Tribuna de honra dos acadêmicos
Ainda em seu discurso, Jane Hilda lembrou que a Academia de Letras de Ilhéus, fundada em 14 de março de 1959 - atualmente com 66 anos - é uma das mais antigas do Brasil. E explicou um dos sentidos da imortalidade acadêmica: “cada novo membro que se associa a este sodalício, há de trazer a lume os elogios aos antecessores de sua cadeira! E então, a história - vida e obra de cada um dos fundadores ou membros efetivos que aqui passaram - é rememorada pelos acadêmicos que chegam, devendo-se tudo registrar nos anais desta Casa, para que suas memórias estejam sempre vivas!”
Citou, a anfitriã designada, aspectos da biobibliografia de Alessandro Fernandes de Santana que ocupará a cadeira nº 9, cujo patrono é o ilustre Bernardino José de Souza, o fundador, o escritor Adonias Filho, e o ocupante anterior, o desembargador Luiz Pedreira Fernandes. “ o novo confrade é um poeta que mesmo em tempos de cólera, ama e cultiva as belas-letras e explora temas profundos e universais, como o amor. “Rascunhos Reais”, seu primeiro livro de poesias, fala fundamentalmente sobre o amor: o amor pela poesia, o amor pela literatura, o amor que eleva, o amor que dá e que é ele próprio o sentido da vida”.
O novo imortal da ALI nasceu na cidade de Itabuna, em 03 de outubro do ano de 1974, é cidadão ilheense titulado por deliberação da Câmara de Vereadores desta cidade. Professor doutor, poeta, gestor público, intelectual de personalidade multifacetada. É atual reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), a mais antiga instituição pública de ensino superior da região grapiúna da Bahia, que o longo dos 51 anos de existência, vem atuando na formação de profissionais nas mais diversas áreas, e, pelo compromisso que sempre teve com o ensino, a pesquisa e extensão, destaca-se entre as instituições de ensino superior, e se encontra no ranking das melhores universidades, tanto à nível nacional, quanto internacional”.
Confrade Alessandro Fernandes, presidente Josevandro Nascimento, Prefeito Valderico Júnior e Vice-prefeita Wanessa Gedeon.
O acadêmico recém-empossado, disse a oradora, “publicou seu primeiro livro de poesias: Rascunhos Reais, em 2022, pela Editora Editus, e o próximo, Afetos Reais está pronto, e será publicado ainda neste primeiro semestre do corrente ano. É um poeta que mesmo em tempos de cólera, ama e cultiva as belas-letras, e explora temas profundos e universais, como o amor. “Rascunhos Reais”, seu primeiro livro de poesias, fala fundamentalmente sobre o amor: o amor pela poesia, o amor pela literatura, o amor que eleva, o amor que dá e que é ele próprio o sentido da vida. E mais, quem o vê discursar - e são muitas as oportunidades - sabe da sua eloquência, pois possui a habilidade de se expressar de forma clara, persuasiva e convincente, usando recursos linguísticos e retóricos”.
Em seu discurso de posse, Alessandro Fernandes assume o compromisso de auxiliar a dar continuidade ao legado literário e intelectual que a ALI representa. Enfatizou a necessidade de ampliar os esforços para estimular a leitura entre os estudantes das escolas públicas. Segundo ele, as instituições de ensino e cultura devem trabalhar em conjunto para criar programas de incentivo à leitura que envolvam tanto professores quanto jovens. Ele mencionou o papel da Academia de Letras de Ilhéus, da Universidade Estadual de Santa Cruz e da Prefeitura de Ilhéus na promoção de iniciativas que despertem o interesse pela literatura, considerando a leitura um instrumento fundamental para o desenvolvimento intelectual e social.
Antes do término da sessão, o presidente deu a palavra ao senhor prefeito municipal Valderico Júnior, que o parabenizou pela condução dos trabalhos, parabenizou os oradores pelas brilhantes palavras, e a Academia de Letras de Ilhéus pelo importante momento da chegada de um novo membro, disse do compromisso que sua gestão tem para com o incentivo e apoio à cultura e às artes na cidade de Ilhéus, terra de tantos talentos, destacando, que, exatamente por isso escolheu para a pasta da Secretaria de Cultura do Município a senhora Anarleide Menezes, membro desta Academia.
Informativo da Academia de Letras de Ilhéus / maio 2025