Foi eleito na tarde de ontem com 23 dos 35 votos válidos dos membros da Academia de Letras de Ilhéus, o escritor, autor de diversas obras infantojuvenis (A Viagem, O Rato Saliente, Contos a Contar), professor da Universidade Estadual de Santa Cruz e médico pediatra Dr. Leônidas Azevedo Filho. O novo confrade irá ocupar a cadeira nº 10, cujo fundador foi Camilo de Jesus Lima e patrono Carlos Chiachio, antes ocupada pelo jornalista e escritor Adelindo Kfouri.
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sábado, 14 de maio de 2016
quinta-feira, 5 de maio de 2016
EDITORA NO SUL DA BAHIA PUBLICA TRÊS LIVROS DE MEMBRO DA ALI
Dono de obra literária extensa, entre
volumes de contos, novelas, romance, literatura infantojuvenil e organização de
antologia, membro da Academia de Letras de Ilhéus, o escritor e poeta
brasileiro Cyro de Mattos (foto) acaba de ser publicado pela Via Literarum, editora do
sul da Bahia, sediada no município de Ibicaraí, com os três livros seguintes: Fissuras e Rupturas: Verdades, contos,
capa do artista plástico
Santescaldaferri, Poemas
da Terra de Rio, para o leitor adulto,
imagem da capa de Van Gogh, e O Circo no Quintal, para as crianças, capa e
ilustrações do desenhista Ângelo Roberto.
Autor versátil, dominando várias
linguagens, o escritor Cyro de Mattos com esses três livros lançados pela Via
Literarum consegue atingir a marca de 54
livros publicados, no Brasil e exterior, vários deles com prêmios literários
expressivos no âmbito nacional e internacional.
Em O
Circo no Quintal, o poeta das crianças mostra que, nesse circo, alegria é o que mais existe, como na cena do músico Marreco e suas artes de
tocar reco-reco ou na do Trio Banana com zabumba e sanfona. Já em um trecho do
poema Canto a Nossa Senhora das Matas, do livro Poemas da Terra e do Rio, o poeta indaga: Quando a mata for deserta,/ não mais se colher a flor, / o rio se esconder da chuva/ e de Deus não
cair a lágrima/ será esta a triste música?
O livro Fissuras e Rupturas: Verdades reúne vinte e dois contos modernos de composição condensada para
formar o quadro, o episódio ou o flagrante no espaço reduzido, diferente
do que o contista forjou em oportunidades anteriores com as motivações
de sua gente e sua terra. No conto
Paixão, por exemplo, encontramos o
trecho seguinte:
Chamados pelos vizinhos, os mesmo
policiais prenderam Zé Amaro em flagrante. Já mais calmo, não esboçou qualquer
reação quando recebeu a ordem de prisão e foi algemado. Ele admitiu na delegacia que não tinha sido essa a primeira vez que
encontra a mulher com algum desconhecido em sua residência. “A vida é assim
mesmo, cada um cumpre sua sina, nada se pode fazer.” Completou conformado:
“Cada um no seu canto sofre o seu tanto.” Logo que saísse da cadeia, ia pedir
perdão â mulher e tentar a reconciliação.
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