terça-feira, 8 de novembro de 2016

ALEILTON FONSECA É O MAIS NOVO MEMBRO DA ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS

QUEM É ALEILTON FONSECA?

Aleilton Santana da Fonseca nasceu em Itamirim, hoje Firmino Alves, Bahia, em 21.7. 1959. Seu pai, Epaminondas, um pequeno agricultor; sua mãe, Lourdes,  uma professora primária. É casado há 32 anos com Rosana Ribeiro Patricio, e tem dois filhos: Diogo Ribeiro da Fonseca (31) e Raul Ribeiro da Fonseca (27). Aleilton Fonseca, desde os 4 anos de idade viveu a infância e adolescência em Ilhéus, com sua família. Em 1979 foi estudar em Salvador, onde fixou residência. 

Em Ilhéus cresceu, tomou consciência de si, estudou no Grupo Escolar Dom Eduardo, no Colégio Estadual do Malhado e na EMARC (Uruçuca-BA). Tornou-se ilheense por adoção, formação e afeto. Retorna sempre à cidade, para visitar familiares e amigos. A partir dos 17 anos, ainda em Ilhéus, passou a escrever e a publicar em jornais e revistas. Sua produção literária abrange romance, conto, poesia, crítica e ensaio. É graduado em Letras pela Universidade Federal da Bahia (1982), com mestrado pela Universidade Federal da Paraíba (1992) e doutorado pela Universidade São Paulo (1997). 

Foi professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitória da Conquista, de 1984 a 1998.  A partir de 1999, passou a lecionar na Universidade Estadual de Feira de Santana, na qual é professor Pleno (Titular) de Literatura Brasileira na graduação em Letras e no Curso de pós-graduação Mestrado em Estudos Literários, desenvolvendo pesquisas sobre as relações entre literatura, imagens urbanas e ecologia. Foi professor convidado, na Université d’Artois, na França, em 2003. 

Participa de eventos literários e científicos no Brasil e no exterior, como conferencista, pesquisador e escritor.   Proferiu palestras em diversas universidades brasileiras e em instituições estrangeiras, como Sorbonne, Nanterre, Rennes, Tour, Toulouse e Nantes (França), na  Universidade de Budapeste (Hungria) e  Università del Salento (Lecce/Itália). Foi coeditor de Iararana - Revista de arte, crítica eliteratura, editada em Salvador, de 1998 a 2007. Faz parte da Comissão Editorial da Revista da Academia de Letras da Bahia e de outras revistas literárias e acadêmicas. Foi correspondente da revista francesa Latitudes: cahiers lusophones. Recebeu um dos Prêmios Culturais Fundação Cultural da Bahia – 3º lugar (1996), o Prêmio Luis Cotrim (ALJ, 1997), o Prêmio Herberto Sales (ALB, 2001) e o Prêmio Marcos Almir Madeira (UBE-RJ, 2005). Em 2013 recebeu o título de Professor de Honra de Humanidades, pela Universidad del Norte, em  Assunção, Paraguai. Em 2014, recebeu o Troféu Carlos Drummond de Andrade (Itabira-MG), a Medalha Luis Vaz de Camões (Núcleo Académico de Letras e Artes de Lisboa) e a Comenda do Mérito Cultural, da Secretaria da Cultura, do Governo do Estado da Bahia. Também recebeu a Medalha Pedro Calmon (ABI -Bahia, 2002), a Medalha Euclides da Cunha (Academia Brasileira de Letras, 2009) e a Medalha Arlindo Fragoso (Academia de Letras da Bahia, 2010).   Publicou poemas, contos e artigos em diversas revistas, como as francesas Latitudes: cahiers lusophones (Paris),  Autre Sud (Marselhe),  Crisol (Nanterre) e Plural/Pluriel  (Nanterre) e L'Ampoule  (Bordeaux). 

Tem diversos livros e artigos publicados no Brasil, e em outros países como Portugal, França, Bélgica, Quebec/Canadá, Estados Unidos e Itália. Em 2009, ao completar 50 anos, foi homenageado pelo Lycée des Arènes (Toulouse, França), pelo Instituto de Letras da UFBA (Projeto o escritor e seus múltiplos) e pela ALB (mesa redonda).  Coordena o Curso Castro Alves/Colóquio de Literatura Baiana, da ALB (2005-2015). Tem cerca de 30 livros e diversos artigos publicados no Brasil, e alguns em outros países como França, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, Itália, Portugal e Paraguai. Seu romance Nhô Guimarães foi adaptado para o teatro pela Companhia Baiana de Teatro, Grupo Criaturas Cênicas, em 2009. Em 2013 recebeu o título de Professor de Honra de Humanidades, pela Universidad del Norte, em  Assunção, Paraguai. Em 2014, Recebeu o Troféu Carlos Drummond de Andrade (Itabira-MG), a Medalha Luis Vaz de Camões (Núcleo Académico de Letras e Artes de Lisboa) e a Comenda do Mérito Cultural, concedida pela Secretaria da Cultura, do Governo do Estado da Bahia. 

Também recebeu as medalhas Pedro Calmon (Associação Baiana de Imprensa, 2002), Euclides da Cunha (Academia Brasileira de Letras, 2009) e Arlindo Fragoso (Academia de Letras da Bahia, 2010).  É membro da Academia de Letras da Bahia, da Academia de Letras de Itabuna, da União Brasileira de Escritores-SP e do PEN Clube do Brasil. Integra a Association Internationale de la Critique Littéraire, sediada na França, da qual foi vice-presidente para América do sul, em 2013-2014.  Seus livros mais recentes são: O desterro dos mortos, As maracs da cidade, Memorial dos corpos sutis, O pêndulo de Euclides (sobre a guerra de Canudos) e O Arlequim da Pauliceia  (sobre a poesia de Mário de Andrade). Recentemente organizou duas antologias da poesia de Sosígenes Costa e co-organizou cinco livros de ensaios sobre a obra de Jorge Amado e outros.

O novo acadêmico irá ocupar a cadeira nº 24 que pertenceu ao saudoso confrade Hélio Pólvora. Sua posse está prevista para 9 de dezembro de 2016.

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