A Academia de Letras de Ilhéus encerrou o mês de aniversário e morte de Jorge Amado, dia 31 de agosto de 2012, sexta-feira, com uma palestra minuciosa da bibliotecária ubaitabense, mas, radicada em Ilhéus, Eliane Sabóia Ribeiro. A confreira é professora aposentada pela Universidade Federal Fluminense onde lecionou no Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) e pelo Ministério da Educação como bibliotecária.
Na palestra, a professora exibiu uma série de ilustrações sobre a obra de Jorge, comparou parte do patrimônio histórico com o atual, falou dos donos das terras, de coronéis e seu tempo e apresentou a "Carta de Amor à Ilhéus", proferida por Jorge Amado quando foi homenageado na Câmara de Vereadores de Ilhéus.
Na palestra, a professora exibiu uma série de ilustrações sobre a obra de Jorge, comparou parte do patrimônio histórico com o atual, falou dos donos das terras, de coronéis e seu tempo e apresentou a "Carta de Amor à Ilhéus", proferida por Jorge Amado quando foi homenageado na Câmara de Vereadores de Ilhéus.
Fotograma da família Manoel Misael da Silva Tavares apresentado pela confreira
A bibliotecária Eliane Sabóia, cuidadosa e extremamente preocupada com o Patrimônio Cultural ilheense falou ainda de várias personalidades que contribuiram para o engrandecimento do município, a exemplo de João Mangabeira, Silvino Kruschewsky, José Joaquim Seabra e Madre Maria Thaís, fundadora do Instituto Nossa Senhora da Piedade. Lembrou dos trabalhos esculpidos por Pasquali de Chirico, como os bustos de Ruy Barbosa e Castro Alves, nas praças homônimas do centro da cidade e do desaparecido busto de João Pessoa; das 27 placas de bronze do Marco em homenagem ao Dois de Julho, do chafariz da Praça Coronel Pessoa e de alguns leões da praça Dom Eduardo, em frente a Catedral.
Professora Eliane com Jorge Amado e abaixo com Zélia Gattai
A palestra contou ainda com a participação da atriz Tereza Damásio que recitou o poema "As três irmãs", de autoria de Jorge Amado em Terras do Sem Fim e em Gabriela o recitativo de Jorge e Jaffet Ornelas no acalanto "Cantar de amigo de Gabriela."
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