A Academia de Letras de Ilhéus
está de luto. Amanhã, dia 15, completam sete dias do passamento do historiador,
jornalista e escritor itabunense Adelindo Kfoury Silveira. Ele morreu, em
Salvador, aos 80 anos de idade. Ele faleceu no Hospital Santa Izabel, uma
semana após ter sido submetido a uma cirurgia cardíaca bem-sucedida. Adelindo
sofreu problemas nos rins, morrendo por falência múltipla de órgãos.
Kfoury era autor de diversos
livros sobre a história de Itabuna. Ele colaborou com jornais e sites da
região, sempre lembrando fatos históricos e personalidades da região.
Adelindo sempre demonstrou
dedicação e até preocupação com a cultura local. Como neste trecho de uma
entrevista dada ao Jornal A Região em março de 2011: "A fragilização do
sentimento “ser itabunense”, ao longo dos últimos 30 anos, aponta para uma nova
conformação social. Tornamo-nos uma terra de poucos filhos e muitos “donos”. É
procedimento comum dispensar pouca importância às nossas tradições. Somente
surgem frágeis ações pontuais para correções, após gritos de alerta de uns
minguados resistentes... Aquela manjada prática de tentar “apagar incêndios”
com baldes de água".
O jornalista deixa viúva Zilda
Silveira e quatro filhos, além de um rico acervo de jornais e documentos sobre
a história de Itabuna, que foi o tema central de suas pesquisas e objeto de
livros como “Itabuna, Minha Terra”, que teve duas edições.
Adelindo Kfoury Silveira era membro da cadeira número 10, da Academia de Letras de Ilheús. Sua morte foi uma grande perda para toda a região.
Fonte: Radar Notícias, com
alterações.
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