Cyro de Mattos, membro da Cadeira 16, da ALI
Dia 29 de maio de 2013
(quarta-feira), às 19 horas, na Casa das Rosas (Espaço Haroldo de Campos de
Poesia e Literatura), sito a Avenida Paulista, 37 (Metrô Brigadeiro) - São
Paulo/SP, com entrada franca nosso acadêmico Cyro de Mattos, ao lado de Ignácio
de Loyola Brandão, representará os escritores brasileiros em homenagem à
professora NELLY NOVAES COELHO, pela passagem de seus 91 anos de idade e 50 de
docência universitária e exercício da crítica literária.
Escritores brasileiros do século
XX, de Nelly Novaes Coelho (Professora Titular da USP – Universidade de São
Paulo), é a suma de 50 anos de pesquisas, leituras e releituras de obras
apresentadas em cursos universitários, no Brasil, Portugal e Estados Unidos da América.
Segundo a Autora, foi a “Sorte ou
o Acaso” que puseram em seu caminho os 81 escritores reunidos e analisados
neste livro. Ao lado dos mais conhecidos (Amado, Graciliano, Rosa, Mário,
Oswald, Ubaldo, Loyola...) aparecem nomes que a insensibilidade crítica e o
desinteresse do “mercado” colocaram numa espécie de “limbo” (Cornélio Pena,
Adonias Filho, Murilo Rubião, Victor Giudice, Campos de Carvalho, Gustavo
Corção, Alcides Pinto...) e outros que o desinformado (ou defraudado?)
“público” precisa conhecer (Vicente Cecim, Olavo Pereira, Agrippino de Paula,
Fausto Antonio, Guilherme Dicke, Mora Fuentes, Samuel Rawet e, claro, Cyro de
Mattos!
No testemunho desses escritores
manifesta-se a crise de paradigmas que afeta uma sociedade cansada de si, de
Deus, das ideologias... e de todas as velhas e arraigadas crenças – mas que,
entretanto, não parece ter ficado mais livre e feliz no caos liberticida e
materialista em que o “mundo novo” (moderno ou “pós-moderno”) a engolfou.
Escritores brasileiros do século
XX é, como diz o subtítulo, o Testamento Crítico de uma intelectual que
sempre pugnou em defesa da língua e da literatura brasílicas, e por meio do
qual a autora entrega um legado de conhecimento e sensibilidade crítica à atual
e às novas gerações de leitores deste nosso imenso – mas ainda inculto – país.
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