sábado, 11 de dezembro de 2021

ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS FARÁ LANÇAMENTOS LITERÁRIOS, EXPOSIÇÃO DE LIVROS E ARTE NO FESTIVAL INTERNACIONAL DO CHOCOLATE E DO CACAU.




A Academia de Letras de Ilhéus estará com um stand no 12º Festival Internacional do Chocolate e Cacau, evento que será realizado no período de 16 a 19 de dezembro do presente ano, na cidade de Ilhéus. Na programação, a ALI promoverá três(3) lançamentos literários, bate-papo com escritores, exposições de objetos pessoais de saudosos membros da ALI, exposições de obras literárias ligadas à temática cacaueira e exposição de artes plásticas. 

Dia 17, a partir das 19 horas, acontecerá o lançamento do livro “Os Nós na construção do indivíduo”, publicado pela Editora A5, do confrade Sebastião Maciel Costa. O livro é fruto da vivência do autor com pais dos mais variados níveis sociais, intelectuais e econômicos, de onde foram extraídos vários recortes de experiências de quem reconhece que falhou em poucos momentos, mas não foi capaz de reverter a falha, transformando-a em um problema irreversível.



Sebastião Maciel Costa, Maria Luiza Heine, Pawlo Cidade e Jane Hilda Badaró


No dia 18, também às 19 horas, será a vez do lançamento do livro “Memória e História: Lições de um vírus assustador”, publicado pela Editora Via Litterarum, escrito a quatro mãos pela confreira Maria Luiza Heine e a Assistente Social Suede Mayne Pereira Araújo. A obra nos conta como o coronavírus se prospectou no Brasil e no mundo, trazendo reflexões de importantes pensadores da atualidade como Yuval Harari. É, na afirmação das autoras, “uma expressão da nossa insatisfação pessoal com a vida que estávamos vivendo, com as mudanças que brotaram a partir do aparecimento da Covid19 e com a forma como muitas pessoas do nosso país encararam o enfrentamento da pandemia”.

Já no dia 19, às 18 horas, o escritor e atual presidente da Academia de Letras de Ilhéus, Pawlo Cidade, lança “O Tesouro Perdido das Terras do Sem-fim”, 2ª. edição, revista e ampliada, da obra que remonta a narrativa do desenvolvimento da Capitania de São Jorge dos Ilhéus, a existência dos índios botocudos e os tempos áureos do cacau, a partir da descoberta de um mapa que leva a um lendário tesouro perdido há mais de cem anos. O livro foi copublicado pelas editoras A5 e Editora Via Litterarum.



Afrânio Peixoto, Jorge Amado e Sosígenes Costa

Obras literárias importantes serão expostas no stand da Academia de Letras, a exemplo da obra “Cacaulista”, de Inglês de Souza, publicado em 1876; Afrânio Peixoto, com o livro “Maria Bonita”; Sabóia Ribeiro, com o livro de contos “Rincões dos frutos de ouro”; Jorge Amado que publica em 1933, “Cacau”, “Terras do Sem-Fim”, 1942; “São Jorge dos Ilhéus”, 1944; “Gabriela Cravo e Canela”, 1958; “O Menino Grapiúna”, 1981 e “Tocaia Grande: A face obscura”, em 1984 e a obra “Sul da Bahia: Chão de Cacau, uma civilização regional”, publicado em 1978, de Adonias Filho. Diversos outros títulos de membros efetivos anteriores e membros efetivos atuais da ALI também serão expostos.

A acadêmica Jane Hilda Badaró, artista plástica e escritora, autora do livro “Imagens e Sentimentos: Poemas (des)engavetados & pinturas”, vai expor quadros com a temática das obras de Jorge Amado, sobre o cacau, e outras “grapiunidades”

O saudoso membro da ALI, Sosígenes Costa (1901-1968) será homenageado através da exposição da escrivaninha e da máquina datilográfica que usava para escrever seus belíssimos poemas. 

Nos quatro dias do Festival, membros da Academia de Letras de Ilhéus se farão presentes no stand para falar sobre as atividades desenvolvidas naquele vitalício ao longo dos seus 61 anos de existência. Visitantes serão contemplados com a Revista Estante, edição nº 1, recentemente lançada pela ALI.

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